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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Futuro dos Mapas – Mashups

Os utilizadores de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) têm necessidade, no seu dia-a-dia, de utilizarem dados geográficos provenientes de diferentes fontes como suporte à tomada de decisão. No passado, se por um lado a disponibilização de dados em ambiente Web era escassa, por outro sempre existiu uma certa resistência na partilha e divulgação destes dados a terceiros.

Nos últimos 3 anos, com a introdução do Google Maps e do Bing Maps, os SIG adquiriram maior visibilidade estando desde então presentes no dia-a-dia de milhares de pessoas. Por outro lado, devido a esta consciencialização da sua importância, os Sistemas de Informação Geográfica passaram a poder posicionar-se em ambientes “críticos” onde adquirem importância crucial e são considerados indispensáveis para o correcto funcionamento de toda uma organização.

Nessa medida, diversas entidades (quer a nível do sector público, quer a nível do sector privado) têm procurado de forma crescente, soluções que visem a disponibilização de conteúdos geográficos em ambiente servidor. A capacidade de poder combinar recursos provenientes de diferentes entidades é assim, cada vez mais, uma mais-valia para o universo dos SIG.

Um Mashup é exactamente isso. Consiste na combinação de serviços de mapas e ferramentas de geoprocessamento ( entre outros) de uma forma transparente, podendo cada serviço, visto de forma individual, estar alocado em servidores de diferentes entidades (em termos organizacionais).

Este tipo de abordagem abre um novo leque de opções. Isto significa que uma entidade pode decidir combinar, a título de exemplo, os mapas do Google Earth e do Microsoft Bing com serviços internos da própria organização. As vantagens estariam associadas à possibilidade de se poderem usufruir de mapas de elevada qualidade, tanto a nível gráfico como a nível de performance destas entidades (Google e Microsoft), eliminando-nos da preocupação da manutenção dos mesmos, quer a nível da informação em si, quer a nível do espaço físico necessário para alocar essa informação, como também a nível dos recursos técnicos necessários para garantir essa estrutura.

A ESRI, especialmente na sua tecnologia servidor, desde o lançamento do ArcGIS Server 9.3 tem dado ênfase às capacidades deste software em permitir combinar serviços de entidades diferentes e disponibilizar ainda uma framework de análise SIG suportada nos ArcObjects. Esta ferramenta permite potenciar no servidor toda a tecnologia SIG, habitual para utilizadores desktop. Uma clara vantagem está associada ao facto de permitir que os developers possam usufruir de um vasto conjunto de funções SIG, que podem ser utilizadas para criar rotinas específicas e disponibilizar a terceiros, como por exemplo, na forma de webservices.

Um último ponto muito importante está associado ao facto de o Mashup combinar serviços. Estes serviços não se limitam exclusivamente a serviços de mapas. Podem ser serviços de geoprocessamento, de pesquisas, de identificação, de geocodificação, de análise de redes, entre outros. Este conceito é, actualmente, transversal a toda a tecnologia ESRI, inclusive nas mais recentes, como é o caso do ArcGIS API para JavascriptTM, o ArcGIS API para FlexTM e o ArcGIS API para SilverlightTM.

Um comentário:

  1. Este post foi escrito por José Sousa (Esri) em 2010 para o blog.sandrobatista.com. Tirando as imagens o conteúdo é o mesmo palavra por palavra. Agradecia q usassem as referencias adequadas. Obg

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