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domingo, 10 de abril de 2011

Princípios da web 2.0 em resposta aos comentários

O termo 'web 2.0' dá a sensação de que estamos falando de uma nova versão de web, um novo modelo. Entretanto, trata-se apenas de alguns princípios, que juntos, tentam apenas melhorar a rede. Nos comentários feitos em nossa publicação sobre a evolução da web,nota-se a evidente preocupação com os malefícios que a grande quantidade de dados que a web 2.0 acabou por deixar disponíveis a todos. Além disso, questiona-se também sobre a manipulação dos dados a que se tem acesso, uma vez que nosso grupo também tratou do tema "dados em escala épica".

O termo web 3.0 que também foi apresentado na ultima publicação pode ajudar bastante nos quesitos levantados nos comentários feitos e citados acima. A web semântica propõe exatamente que mecanismos eletrônicos consigam interpretar os dados baseados no que se conhece do seu usuário para oferecer melhores resultados.

Infelizmente, em todos os lugares, e não só na internet, encontraremos pessoas que fazem mau uso das informações que lhe são passadas, afim de lucro próprio ou prejuízo de outra parte. Cabe aos usuários a interpretação e utilização, ou não, das informações a que se tem acesso. Restringir informações não é, nunca foi e provavelmente nunca será um objetivo da web, qualquer que seja sua versão ou denominação.

Outro fator ressaltado foi a capacidade de hardware que sustentou a inclusão social, a grande responsável pela geração dos tantos dados que discutimos. Os dados não são gerados sozinhos, precisamos de usuários da web que criem esse conteúdo e para que alguém disponibilize o conteúdo que criou, é preciso um computador com acesso a internet.

Princípios da Web 2.0

O estouro da bolha da era "ponto-com" em meados de 2001 marcou o inicio de uma nova web. O que já se mostrava como uma tecnologia de alto potencial, começou a sofrer transformações e assumir uma importância central na vida de milhões de pessoas.

O conceito "Web 2.0" começou a ser definido em meio a uma sessão de brainstorming entre O'Reilly e a MediaLive International. Novas aplicações interessantes e sites surgindo com surpreendente regularidade os fez concluir que a web estava assumindo um papel mais importante do que nunca antes houvera alcançado, diferentemente do que muitos apontavam sobre a decadência da rede mundial.

O senso de Web 2.0 foi inicialmente formulado como mostra a seguir:

E essa lista foi crescendo.

Mas o que exatamente diferencia uma aplicação "Web 1.0" e uma "Web 2.0"? Essa questão é na verdade difícil porque há muitos exemplos de aplicações e startups que tentam se encaixar no modelo Web 2.0 muitas vezes meramente para usar o termo como marketing, e definitivamente não se encaixam, enquanto que há bons exemplos que podemos identificar como Web 2.0, como o antigo Napster e o BitTorrent que nem se quer são aplicações web na acepção do termo.

Os conceitos e princípios da chamada Web 2.0 não têm uma fronteira rígida, mas sim um núcleo gravitacional. Esses princípios e práticas associadas, que discutimos no ultimo encontro em sala, podem ser bem visualizados na figura abaixo:

Web2MemeMap


De forma sucinta, pode-se sumarizar como o núcleo de competências que uma aplicação ou empresa modelada nos princípios da Web 2.0 possui:
  • Serviços, não software empacotado, com escalabilidade rentável
  • Controle sobre as fontes de dados que ficam mais ricas a medida que mais pessoas estão envolvidas
  • Confiar os usuários como co-desenvolvedores
  • Aproveitar a inteligência coletiva
  • Aproveitar a "cauda longa" através do auto-atendimento dos clientes
  • Software acima do nível de um único dispositivo
  • Interfaces leves, modelos de desenvolvimento e modelos de negócios
É válido salientar também que as vezes excelência em uma área pode ser mais significante do que possuir um pouco dessas sete características.

A Evolução Da WEB



WEB 1.0:

Foco na conexão de informação, com o mínimo de interatividade social. Falta de dinamismo e de integração. Exemplos:

- Webmails (Yahoo, Bol, Uol, Terra...)

- Portais para divulgação de conteúdos (Terra, Globo...)

- Ferramentas de busca (Yahoo, Cadê...)






WEB 2.0:

Foco na conexão entre as pessoas. Compartilhamento de informações entre usuários em ambientes e ferramentas sociais. Exemplos:

- Redes Sociais (Facebook, Orkut, Twitter...)

- Wikis











WEB 3.0:

A Web Semântica propõe uma mudança nos padrões da computação. O foco não está mais na informação e sim no conhecimento.

O conhecimento passa a ser visto como uma integração de dados obtidos na Web e sua divulgação em massa tem por objetivo enriquecer a experiência dos usuários. Exemplos:

- Ferramentas semânticas de busca


WEB X.0:

Uma Web Extendida, capaz de possibilitar ao usuário a utilização da Web fora da rede. Envolvimento direto com a vida do usuário, onde tudo ocorre em tempo real.

Exemplos:

- Buscas avançadas: Reconhecimento de mídias e objetos de modo interativo

- Maior conectividade entre usuários

















O princípio alocado ao nosso grupo "Dados numa escala épica", se relaciona com a evolução da Web, pois à medida que esta evolui a quantidade de dados cresce.

Com o advento das redes sociais e das ferramentas de busca, a capacidade de armazenamento de dados foi obrigada a sofrer uma evolução para acompanhar este processo.

Dessa maneira, a quantidade de dados que existe atualmente se tornou absurdamente grande e sua tendência é aumentar cada vez mais com o advento de novas ferramentas da Web.







terça-feira, 5 de abril de 2011

Web 2.0 - Dados numa escala épica

A apresentação abaixo foi exibida em sala, no dia 04/04, como parte do Projeto II.


O assunto foi apresentado e discutido com os colegas e os pontos mais relevantes foram ressaltados.

sábado, 2 de abril de 2011

Conhecendo o conhecimento - Bruno Andrade

Lendo e refletindo sobre o tema proposto, gostaria de questionar sobre um ponto em que a princípio pode parecer um pouco distante do foco que foi proposto, mas que na minha opinião tem uma forte relação principalmente com o estigma da superficialidade das pessoas e da busca por conhecimentos imediatos: O modelo educacional, desde o nível básico ao superior.

De forma sucinta, será que o modelo utilizado tanto nas escolas do ensino básico como nas universidades, propicia da melhor maneira a descoberta de talentos natos do indivíduo?
Tentando contextualizar com o proposto, será que não existe uma relação entre o imediatismo, superficialidade e impaciência das pessoas na busca por conhecimento e na busca por soluções de problemas, a grande quantidade de pessoas (incluindo profissionais) insatisfeitas na sua área de atuação (estudo ou trabalho) e o padrão linear do modelo educacional que em muitos casos desloca as pessoas de seus talentos natos?

Resumo das Postagens - Atividade em Grupo

Na questão levantada sobre os benefícios e malefícios que a abundância de informações
podem trazer para a sociedade, alguns colegas destacaram pontos importantes.
Dentre os principais, temos uma opinião bastante generalizada de que a abundância de informações gera um conhecimento que não apresenta total confiabilidade.
Além disso, podemos destacar também o fato de que o ensino não prepara a sociedade
para todo esse fluxo de conhecimento, podendo gerar certa confusão e superficialidade.

Quanto à questão que cita o fato de que muitas pessoas simplesmente copiam e colam informações, em vez de realmente criá-las, nosso colega tocou num ponto muito
interessante: Tudo depende da intenção do usuário e do seu preparo, para que este tome a decisão do que fazer com o conhecimento adquirido. Algumas pessoas buscam extrair o
melhor de cada fonte, para recombiná-las de modo a recriar a informação inicial.

Já na questão levantada em relação aos benefícios e malefícios da velocidade com que a informação chega ao usuário, nosso colega citou um fato muito interessante:
A velocidade da informação é algo que dificilmente regredirá.
Sendo assim, as pessoas devem se adaptar a este fato e utilizar ferramentas para
auxiliar a navegação neste ambiente onde tudo tende a ser em tempo real.